Parque Olímpico vai custar R$ 150 milhões aos cofre públicos em 2018
O Ministério do Esporte pode ter diminuído de forma relevante as iniciativas para o alto rendimento e educacionais em 2018, mas garantiu os recursos para manutenção do “Legado Olímpico e Paraolímpico”. Foram autorizados em orçamento R$ 150 milhões para a gestão do legado olímpico sob responsabilidade da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (Aglo).
A Aglo sucedeu a Autoridade Pública Olímpica (APO) – por meio da Medida Provisória 771 de 29 de março de 2017 – e tem a missão de desenvolver um modelo de gestão sustentável das instalações do Parque Olímpico da Barra por meio de parcerias com a iniciativa privada.
As instalações do Parque Olímpico da Barra, além de estarem aptas a receber treinamentos e competições de diferentes modalidades esportivas, podem abrigar shows, eventos culturais e de negócios, constituindo-se como espaço privilegiado para o desenvolvimento esportivo e cultural.
O Ministério do Esporte afirma que já assinou acordos de cooperação com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e com a Confederação Brasileira de Clubes (CBC). “A AGLO está buscando parcerias com a iniciativa privada para garantir a melhor destinação possível às instalações esportivas”, diz o site da Pasta.
O montante destinado para a gestão e manutenção do Parque Olímpico é o triplo do que o governo estipulou para a implantação dos Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs): R$ 50 milhões. O CIE possui como objetivo principal viabilizar a formação e o incentivo à prática de esportes em modalidades estratégicas voltadas para comunidades carentes, por meio da oferta de equipamentos de infra-estrutura poliesportiva.
O valor também é muito superior aos R$ 106 milhões reservados para a ação de “Apoio à Implementação da Rede Cegonha”. A iniciativa visa reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal, por meio de uma estratégia inovadora do Ministério da Saúde para organizar uma rede de cuidados que assegure: às mulheres - o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério; e às crianças - o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis.
O Parque Olímpico está na lista de empreendimentos a serem concedidos pelo governo federal para a iniciativa privada.
Publicada em : 14/11/2017